sexta-feira, 29 de agosto de 2014

É FODA!

Por ora, não tem coisa melhor para escrever do que a palavra FODA. Gosto tanto da palavra que estou usando-a em letra maiúscula. Pois bem. Essa vontade FODA, fêla-da-puta, que não tem hora, é quase inevitável. Por exemplo, estou aqui no trampo aí dou uma olhadinha para o lado e vejo figuras medíocres à minha frente. Aliás, vejo cada pérola que é FODA de segurar. De aguentar. São sempre figuras finíssimas. Um ode à FODA.
Essa sequência de todo mundo querer ir junto ao banheiro na hora do expediente do trabalho é promiscuamente FODA. Assim também como é FODA ser peão, bater cartão de ponto, trabalhar com chefes com cara de porco (eu sei disso desde o início que era chato demais e mais do que ser chato é FODA), aí é que é FODA mesmo. Dá vontade de dizer para esses cabeças - talvez seja um pouco insistir de minha parte: FODAm-se!
Se bem que os chefes poderiam suavemente, sob as mãos, segurar algo grosso e quente. É uma coisinha bem pequena de se fazer. Outra coisa que é FODA é beber com o chefe. A cerveja é uma boa ideia, mas o mandante não. Haja aturação versus saturação! Ok, chefe. Vápaporra!
Em outros momentos também têm coisas que não dão pra segurar. A gente quer, por exemplo, se livrar da flatulência indesejável naquele momento (como acontece e aconteceu recentemente com um dos presidenciáveis no Jornal Nacional) e, se possível, bem alto (mais ou menos estrondoso como o do entrevistado) mas por educação temos que segurar toda a ventilação anal e, como consequência desse aperreio ruidoso, acaba gerando uma bola de gás (gases produzidos no intestino, claro) que segurá-lo é FODA porque dói muito a barriga. Você precisa de muita paciência pra segurar o rojão e poder conduzi-lo voluntariamente como em um belo passeio numa Maria Fumaça. Ainda mais depois de ter exagerado numa boa dose de feijoada. Nessas horas, é FODA a igreja considerar a gula um pecado.
Desculpe-me o desabafo, porém foi FODA segurar essa minha vontade de escrever dessa maneira...

(Alex Contente)

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