quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O PRÓSPERO NOSSO DE CADA DIA

Ele sempre estará aqui, entre livros e poemas, vestido de amor e dor, amigo e traidor, sempre será à soma de tudo. Ao final do dia - essa tentativa de datar o tempo - torna-se cinza soprada pelo vento, não só os que existiam de fato em nossas vidas, mas também nos sonhos adormecidos em algum canto do nosso desencanto pelo encanto de viver.
É necessário manter a paz interior e, seja como for, a revalorização das nossas utopias, não deixar que a crueldade social tome conta, para que sejamos capazes de fazer da vida um grande bem, buscando abraçar a felicidade a todo instante, em todos os dias...


(Alex Contente)

sábado, 27 de dezembro de 2014

HOJE VIVO O QUE ME RESTA DA SORTE



(Alex Contente)

SILÊNCIO EXISTENCIAL

Silêncio no olhar para ouvir os gritos e disseminar o eco; silêncio para ler os sentimentos, dar voz às sensações ao sussurro contido, das vontades suprimidas que dão cor ao corpo; silêncio pelos dias; silêncio para viver; silêncio para gerar ideias que atormentam os dias; silêncio para desempoeirar para o novo vir... por que por vezes ganhamos real existência. 

(Alex Contente)

NATAL, NOITE FRIA!

Era tão bom tê-la viva. Nunca imaginei que fosse difícil aceitar que minha vó tenha morrido. Desde então, o mundo tem me parecido estranho. Sinto na pele como é difícil reencontrar beleza nas coisas. Portanto, reconheço que o verdadeiro significado do Natal resiste a toda tristeza. E a data - que vai muito além da ceia e da troca de presentes - é o divino dia de uma santa criança.
No dia do Natal passei dia e noite lembrando de minha vó.

(Alex Contente)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

SÓ DEPENDE DE MIM

Depende de mim
Que meu clown seja engraçado.
Que meu cachorro seja fiel.
Que meus sonhos sejam reais.

Depende de mim
Repartir o pão.
Pedi perdão a quem magoei.
Ajudar quem precisa.

Depende de mim
Que a comida esteja sempre à mesa.
Que a preguiça não me enfraqueça.
Que a casa esteja arrumada.

Depende de mim
Que o ódio não me contamine.
Que os livros me dominem.
Que o cinzeiro sirva de enfeite.

Depende de mim
Que a coragem me encoraja.
Fazer o bem sem olhar a quem.
Reconquistar o que perdi.

Depende de mim
Ser amigo e companheiro.
Esquecer o que se dá.
Trabalhar para não morrer de fome.

Depende de mim
Ler a Bíblia e não blasfemar.
Louvar a Deus Todo-Poderoso.
Viver a vida sem reclamar.

Depende de mim
Provar do mel sem se lambuzar.
Ir à praia em noite de luar.
Desejar o desejo sem cobiçar.

Depende de mim
Rever tudo que nunca mais vi.
Não sofrer pelo que não tenho.
Ter esperança de que dias melhores virão.

Depende de mim
Voltar a ser criança da mamãe.
Ter um sorriso no rosto sempre.
Plantar, cultivar, cuidar.

Depende de mim
O engajamento da arte com a alma.
Ser herói e não fraquejar.
Usar a imaginação como definição.

Depende de mim
Não roubar, não matar, não falar mal.
Ouvir os conselhos dos mais velhos.
Acreditar que tudo tem seu fim.

Depende de mim
Aceitar e saber calar-se
Que o medo desapareça.
Que eu seja um homem melhor.

Depende de mim
Ter amor.
Saber amar.
Ser feliz e nada mais...

(Alex Contente)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

POESIA ( ONTEM, HOJE )


TUDO SEMPRE IGUAL

O galo já cantou
e eu aqui no Guamá
boiando que nem pedaço
de tábua no mar.
Desejo voltar ao que era.
Estou me queimando
na loucura dos anseios.
Antes de vir pra cá
pedi ao meu deus
o desejo perto de mim...

(Alex Contente)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

NAS ASAS DA BORBOLETA JULIETA

As belas borboletas Linda Ribeiro e Leka Liares.
Borboletemos!
O borboletário infinitamente encantado, da escritora Linda Ribeiro, bate asas coloridamente contagiante no casulo vibrante
de nossa rasante imaginação... 


(Alex Contente)

sábado, 13 de dezembro de 2014

VERSOS NO AR

Declamando minhas poesias na Cultura-FM (93,7), sintonia que agrega música & poesia de primeira linha ao ouvinte. Agradeço o carinho recebido da amiga jornalista Linda Ribeiro. Show poético!!!



Momento da gravação do áudio, que já está no ar pelas ondas. Sintonize!

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

POESIA ( SOLIDÃO )


TÔ ESPERANDO VISITA!

Veja lá, passe cá
Arrume as coisas
Venha aqui em casa
Ver o que vai dar.
Traga a carne e o peixe
Pra assar e vamos comemorar.
Mas, por favor, passe cá
Olhe como estão as coisas
Veja lá, repare cá, apareça já!
Estou esperando
Com sabedoria
O prazer de lamber o prato.
Também espero notícias
Alegria será bem-vinda.
Traga cerveja e refrigerante
De preferência guaraná.
Mas não me faça esperar
Porque senão posso até morrer...

(Alex Contente)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

GUAMÁ FUTRICADO

As pessoas aqui do meu bairro agem de forma neurótica, vivem situações repetitivas que, quando já iniciadas, já se sabe como será o final. Vivem como se estivessem assistindo a filmes antigos dezenas de vezes.
É incrível como elas se deixam levar por situações que se repetem, sem ter o bom senso de parar, respirar fundo e dizer: 'este filme é velho, já sei como vai terminar'.
Pessoas que entram na mesma armadilha diversas vezes e nem sequer percebem que foram elas mesmas que as construíram... pobres criaturas!

(Alex Contente)

POESIA ( PÁSSAROS )


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

MESMO QUE SEJA EU

O que os meus olhos veem?
Café, trabalho, vinho tinto
Fibras, saciedade e autocontrole
O que os meus olhos veem?
Chapada Diamantina
Diversão sem limites
Lanchinhos leves
Receita de omelete
Compostos benéficos
O que os meus olhos veem?
Vencendo a distância
Captando detalhes
Suavizando marcas
O que os meus olhos veem?
Pele de pêssego
Áudio portátil
Pouco ou muito do volume
da saúde masculina
O que os meus olhos veem?
Músculos envelhecidos
Sono e temperatura
O que os meus olhos veem?
A visão do computador
Muitas em uma
Pedalando sem parar
A síndrome que há em mim...

(Alex Contente)

POESIA ( ÍNTIMO WIRELESS )


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

POESIA ( QUERO IR )


TODO DIA, TODA HORA

A cada dia que se passa
Eu fico louco...

A cada hora que se passa
Eu fico preso...

A cada minuto que se passa
Eu estremeço...

A cada momento que se passa
Eu choro...

A cada visão que se passa
Eu me perco...

A cada sonho que se passa
Eu me divido...

A cada limite que se passa
Eu morro um pouco...

(Alex Contente)

sábado, 15 de novembro de 2014

ELA DESPERTOU DO SONHO DA VIDA...

Que sua alma descanse no mar da revolução da paz...
- Alô, quem está falando? Aqui é a LAIANE COIMBRA e gostaria de saber por gentileza quem publicou esta minha foto? Sim, ela mesma. É porque nessa foto estou feia demais. Poxa, querida, na época eu era muito feia, parecia uma modelo magrela sem passarela. Ah, tá, tá legal, olha, não espalha pra ninguém que eu era uma menina feia por demais, eu sei que eu até podia me passar pela Betty, a Feia, porém, ainda acho a Betty mais bonita do que eu.
Não esquece a minha voz, tá bom??!! Alô, tá ouvindo?! Hoje estou parecida com a Gata Borralheira toda produzida. Duvida? Então venha aqui em casa ver o antes e o depois...
Adeus, menina linda. O céu ficou ainda mais lindo com sua presença!

(Alex Contente)

RIO GUAMÁ INUNDADO EM MIM

Voltar a morar no bairro do Guamá ficou na minha alma uma sensação de que tudo o que estava vivendo - e passando - dependia exclusivamente do que eu pensava ou sentia, e, sem me dar conta, comecei a substituir espontaneamente por estratégia. Lentamente, os atos de atenção foram substituídos por retratos dos próprios medos. Mas ainda surgem reclamações - quase sempre explícitas - que acabam por se transformar em eternas misérias interiores, enquanto vejo que sou o único capaz de proporcionar uma sucessão de queimas de fogos de artifício. É pesada demais a carga da responsabilidade colocada nos ombros. Lamentavelmente, o meu sorriso aqui agora nunca sorriu; o meu sorriso não foi aquele que eu esperava.
Por um momento vejo que há possibilidade de recomeço, de refazer a vida, mas vejo também que preciso permanecer um pouco mais no inferno mental do remorso. Vou tentar estar atento, forte e por conseguinte despertar para os valores transcendentais desse mundão sem porteira.
Mergulhado nas águas turvas do rio Guamá, imploro que mamma mundi me ensine a remar, pois navegar é preciso. Viver, também.

(Alex Contente)

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

FINAL (IN)FELIZ EM VERSOS

A melhor parte no Depósito foi viver / buscando os sentidos / à altura do desejo / onde me senti puxado pela experiência de morar em área nobre / vindo do subúrbio / momentos tão rápidos / até parece que só eu senti. / Aqui neste lugar / fui tão amargurado pelas horas do silêncio. / Hoje há um rio entre lágrimas atraídas pelos mistérios que envolvem a energia em noite de tristeza / a que me agarro para suportar à dor. Como esconder todas essas coisas / impressas em minhas inquietações? / Como esquecer o cacarejo do galo e o cantar dos passarinhos? O mundo talvez quisesse assim. / Por muitas noites / em uma garrafa cheia de solidão / deslizei nas águas da embriaguez / por onde andei / bêbado desconcertante / esculhambado em meu peito / a desordem do coração: lampejos da solidão / prazeres e temores. / E hoje sinto-me mais velho / contemplativo / cheio de reminiscências. / A saudade presente / nostálgica dos dias distantes / até o encontro do ontem com o tempo de hoje / enterrando o fim / em versos... (Alex Contente)




POESIA ( O AMOR NO COMANDO )


terça-feira, 28 de outubro de 2014

CLOWNS DE MIM...


Produção e Fotografia: Leka Liares

O AMOR SEGUNDO A LEI DOS ANIMAIS

A mãe leoa cria
A preguiça desmotiva
O macaco avacalha
O leão atrapalha
A coruja enfeitiça
O veado encoraja
O camaleão amendronta
A formiga incentiva
O coelho minimiza
O gato ensina
A girafa favorece
A arara repudia
O elefante massacra
O cavalo faz chorar
O animal homem
Que perdoe o meu coração...

(Alex Contente)

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O BRASIL DA MARIA VAI COM AS OUTRAS

Medo do meu país? Claro que não! Já que para o filósofo Platão ninguém é de ninguém, dá para perceber claramente o quanto à originalidade também não é de ninguém e que a nossa história está entupida de castas políticas (e isso no Brasil acontece desde os tempos do descobrimento), mas é tão bem dissimulado pelo riso que quase ninguém percebe e se alguém percebe prefere seguir Popozuda no twitter do que a certeza das ações desastrosas de políticos eleitos quase sempre pelo símbolo da irresponsabilidade dos seus eleitores...



(Alex Contente)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

HOJE A NOITE NÃO TEM LUAR

Há 18 anos o rock brasileiro perdia o seu mais autêntico porta-voz do Aborto Elétrico. E neste momento surge uma revolta: Quem o abortou?
Não importa, a Tempestade musical se foi mas continua sendo referência para as Quatro Estações.
Como seria bom se surgissem outros descobridores de solos, que fazem arte em forma de música, mas infelizmente sabemos que o pra sempre, sempre acaba...

LEGIONE-SE!

Deixei de gostar da Geração Coca-Cola
Optei pelo Que País É Este?
Deixei de ouvir Faroeste Caboclo
Resolvi me aprofundar em Sereníssima
Deixei meu Equilíbrio Distante
Para me aventurar Quase Sem Querer
Na Perfeição do Tempo Perdido
Por que Ainda É Cedo...

(Alex Contente)

sábado, 11 de outubro de 2014

MINHA POESIA VEM DE POESIA


Como mel da cana, a minha poesia é pouca (quase um contratempo psicossocial mas juro que vou lutar), assim mesmo perambulo ao vento de uma ansiedade: dar pipocas aos macacos, folhear os jornais matutinos de cunho político, ir à missa (se confessar e não sofrer tanto) são mesmo um saco. Tudo isso ocasiona uma falta de respiração. Estamos em um belo quadro no divã da ilusão. Perceber é um ato heroico no coração.
Portanto, barrigudos, bêbados, loucos, pivetes, a poesia é de todos, não precisa de catedráticos para mediar, a poesia consiste na vida da gente...





(Alex Contente)

AVE MARIA DAS RUAS

Feliz Círio! Com a permissão do amigo fotógrafo Cezar Magalhães.
Quando as manhãs de outubro vêm se aproximando, a cidade se enche da magia que envolve as pessoas num esperado acontecimento: o Círio! As casas se enfeitam para receber a imagem de Nossa Senhora de Nazaré em um enlace de cantoria o mês inteiro. E antes que o Sol dê bom dia, romeiros se acotovelam na procissão à pequena santa, que arrasta milhões de fiéis apenas com a inabalável fé. Promessas que deixam pele em sangue espalhado pelos caminhos percorridos e lágrimas que caem de todos os olhos para onde se possa ver renovação do espírito.
Neste dia especial dedicado ao Círio tem o dedinho do alto apontado para Belém...



(Alex Contente)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

VELHA INFÂNCIA

Dona Vera, com todo sufoco, ainda criou um filho adotivo, Isaías (na foto)
Hoje faz 2 meses que minha vó nos deixou. Partiu aos 87 anos. Viveu muito e talvez tenha sido feliz em sua vida cheia de lembranças por que lembro bem quando ela rememorava seu passado, era algo não muito prazeroso. Presenciei minha vó já bastante envelhecida e sem forças para caminhar (parecia ser levada por anjos invisíveis segurando em suas mãos), assim também como vi minha vó sofrer as limitações devido a idade.
Mas aprendi com ela a beleza de não pular do barco quando ele começar afundar, aprendi com minha vó que a solidariedade existe. Ela me ensinou ser solidário, estender a mão sem nunca esperar nada em troca. Se precisar passar fome, mas nunca deixar de ajudar alguém que possar ter em si a dor da fome. Vi muitas vezes ela ajudando pessoas, algumas vezes também sendo ridicularizada por essas mesmas pessoas que estendia a mão, mas nunca guardou mágoas. Éramos pobres, nossa casa sempre esteve de portas abertas para muita gente, mas ela tirava o pouco que tínhamos e dividia com quem precisasse.
Depois de sofrer uma queda no banheiro, minha vó foi levada ao hospital onde ficou internada até morrer. Apesar de tanta dor e uma vida cheia de altos e baixos, morreu como viveu: uma infância sem infância, uma juventude sem juventude, uma velhice sem velhice. Calou-se e se foi. Para nunca mais voltar...



(Alex Contente)

domingo, 5 de outubro de 2014

JUSTIFICANDO A INSUFICIÊNCIA ERETA

Eu não voto. Vomito. E além do mais, não sustento parasitas. Já disse que broxo na hora. E como se sabe, sem tesão não há como obter um compromisso funcional satisfatório. Quando decidi largar certas coisas, sabendo que não fariam mais diferenças em minha vida, foi por escolha própria, uma vez que ninguém me obriga a seguir a lei do voto. Se levo a vida dessa maneira é porque vivo bem assim e não adianta colocar ‘voto obrigatório’, uma vez que isso é puro placebo, caso não haja consciência e vontade próprias.
E se da próxima vez alguém me perguntar por que não voto, direi: você considerou a possibilidade de que estou feliz assim?



(Alex Contente)

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

DESTINO NA NEBLINA DENSA

Passarinhos fazem festas em seus ninhos, enquanto olho pro céu. E nas ruas já não quero mais andar. Os absurdos são reais na vida. Assim como os medos também. As coisas parecem se transformar dentro de mim. Tudo para. Pouco a pouco. Já não me importo com as roupas espalhadas pelo chão. Todo mundo se cala enquanto choro. Não é ''frescura'' o que o destino escreveu: é só interpretar o que sonhei...


(Alex Contente)



domingo, 28 de setembro de 2014

O CANTO DA JANDAIA

Entre as pernas da índia de lábios de mel.
Nunca mais fui ao Ceará ver aquelas paisagens cristalinas. Estou com saudades das feiras do Mercado Central (não só como um lugar para as compras, mas, sobretudo, para celebrar a arte cearense) e dos intermináveis acontecimentos no Centro Cultural Dragão do Mar.
O Ceará tem algo de irrealidade, o sertão nordestino dos repentistas é ficção pura, santos vivem em cima de jumentos. É sempre bucólica e telúrica a relação dos nordestinos com a natureza, com a crença na terra e no respeito às águas diante da seca. Deitado em minha rede, deixo-me sentir pleno de saudade porque faz parte da fuga do momento em que vivemos.
Nas horas periféricas em que tudo tem sabor de despedida, volto para minha lembrança. Há anos não dava volta em torno do Ceará. Meu coração caiu do prédio mais alto ao lembrar do chão que pisei em terras alencarianas. Meu corpo que tanto bronzeei aos seios da menina Iracema. Suave brisa, alegria saudável, tristeza necessária, pensamento lúdico diante dos olhos. Há dias que sinto o cheiro cearense aqui no meu quarto, não um cheiro qualquer. Estou de olhos bem abertos ao Ceará e beijo meu passado neste presente que ainda construo dentro da memória que ainda me resta.
O Ceará é, sem dúvida, uma grande festa!





(Alex Contente)

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

CIO NO ÉDEN

"Pecado Místico", obra da artista gaúcha Nua Estrela
( Pastel oleoso com efeitos em terebentina )


Entre o gato e a cobra, a mulher exterioriza seu lado fatal, provocando a libido de Adão, que espera o cio para o gozo gemido, enquanto a cobra põe a agonia de fora, sentindo o cheiro do sexo exalado por Eva. Transa de ambos. Pesadelo da leitura do desenho... 

(Alex Contente)

POESIA ( RUAS DA MORTE )


domingo, 21 de setembro de 2014

A MÃO DA LIMPEZA

Artista não é vagabundo, artista é artista. Na rua, na chuva, no mato, nas trevas. Artista chora, pede, implora, invoca, sente, emana, vagueia, conquista. Na vida e na hora da morte. De óculos, de travessa, de skate ou nu, descalço, a pé, a cavalo, artista caminha por entre sonhos e ideais. Os aplausos e assovios, abaixo do céu, são suas vontades agradecidas: refletem o bem pra alma. Direcionadas à saga do artista!

(Alex Contente)


EM DESTAQUE

A-DEUS!

*19.09.1954      †31.08.2023 Ele não era um amigo. Era um irmão. Que a vida me deu. Daqueles preciosos. E que não passam de 5. Para sempre n...

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