Eis o famigerado Raul, personagem de sua própria saga. Breve nos cinemas. |
Há algum tempo, se abrigou na casa de desconhecidos, que conheceu em pontos onde fazia o número 1 e também o número 2. Raul é um predador, e como tal, vai sempre desrespeitar, brigar, desobedecer, querer bagunçar.
O transtorno de personalidade começou a dar sinais antes mesmo de entrar na fase adulta. Ele não necessita de ninguém, nunca teve um amigo verdadeiro, não gosta de amizade. Nunca demonstrou remorso e adora ser o centro das atenções. Raul não demonstra emoções nem vínculo afetivo por ninguém. Só apatia. Agora, tornou-se agitador e manipulador, ficando cada vez pior - já até tentou suicídio várias vezes. Até acho que o melhor para o Raul seria permanecer internado. Mas o problema é que as clínicas não o aceitam. Entre uma clínica e outra, Raul se envolveu com cinco pacientes, uma das quais o ajudou a fugir. Daí em diante, virou um eterno andarilho.
Raul é totalmente despreparado. Sempre bota a culpa na sua criação. É hiperativo com déficit de atenção. Porém, é simpático e conversador mas morde demais, e, na maioria das vezes, com extrema violência.
Foi diagnosticado com transtorno antissocial - ele tem atitudes inesperadas. Age como um cão normal e tem inteligência. O problema é quando tem ataques, é uma incerteza constante porque não se sabe o que virá depois. Rezo para que ele não desafie São Lázaro, de quem foi companheiro fiel. Raul é uma panela de pressão prestes a explodir sem motivo aparente; só quando é contrariado, agarrado, com cócegas na barriga e beliscões nas orelhas.
Os veterinários já disseram que ele não pode viver em meio aos outros animais. Vai ter que roer o osso sozinho... Dá-lhe meu cão Raul!!
(Alex Contente)