ANDANÇAS

JORNAL CENTENÁRIO

Da esq. para dir.: Enize Vidigal, Paulo Emmanuel, Ullisses Campbell, Muriel Nunes, Vera Rojas, Orlando Maneschy, Jonas Borges, Alexandra, Ariel Almeida, Junior Lopes, Fernando Melo, Nonato Costa, Orlando Cardoso, Rubens Silva, Ana Moreira e Eduardo Corrêa.

 

Por onde será que andam esses integrantes do fabuloso time do centenário extinto jornal A Província do Pará? Será que ainda estão com a bola cheia ou será que para alguns a bola já murchou? Viver é isso: uns ganham, outros perdem; uns alcançam voos mais altos; já outros se perdem no meio do caminho, mas todos com a mesma ideia de que navegar é preciso. Não se pode planejar o futuro pelo passado, porque o tempo é tão implacável que a palavra pode até ser volúvel mas a memória sempre será volátil, juntamente para que possamos manter as lembranças armazenadas perto dos olhos e dentro do coração...
 Saudades dos que se foram e também dos que ainda estão aqui e ali, pressionados pela necessidade do ofício. A Gloriosa (Província) fizera uma família de tudo o que há de bom e por isso resiste a toda tristeza: a beleza e a companhia de cada um de vocês...





(Alex Contente)

Guardei o meu amor pra você...

 Eu te amarei para sempre.
Nossos beijos são profundos no travesseiro.

Claro que eu sei que não somos novos.

Então, sorrimos, eu e você.

Não devemos chorar.

Enquanto vago pelo tempo, ando pelas esquinas,

Mas meus passos sempre vão adiante.

Você sabe disso, que meu amor caminha com você e seu amor fica comigo, bem guardado.
É só o tempo que amadurece as coisas.
Seus olhos estão alegres e suaves.
Ei, eu te amarei para sempre!
As ruas e as esquinas por onde
andamos sorriam como eu e você.
Isso é o meu jeito de dizer que te amo...

 

Alex Contente

CONTENTE MUSIC PLAY

Pra ser feliz, a gente anda, bate palma, faz confusão, dá uma de profeta, de canalha, grita. A vida é um quebra-cabeça, uma lista agalopada - muito romântica - mas tem sinal fechado.
O Pequeno Gigante da Canção tinha razão...

(Alex Contente)

TÚNEL DO TEMPO

A Província foi responsável pelo meu ato de enveredar pela escrita...

Uma das equipes da Fotocomposição (da qual fiz parte) do extinto jornal A Província do Pará, na Campos Sales, datada de 1996. Neste local labutavam, horas a fio, digitadores, paginadores, repórteres, focas, editores e, volta e meia, ainda contava com as idas esporádicas do destemido Gengis Freire, o Boca, então diretor-presidente e um dos coadjuvantes para a destruição do jornal da planície. Saudades...



(Alex Contente)

TÃO DISTANTE

Sinto-me um assustado, talvez por ter guardado as lembranças da vida. Sei que estou engolindo palavras duras demais para falar. Uma única lágrima me faz dizer que estou longe. Tão distante, o céu me parece cinzento...



(Alex Contente)

E EU SEM ELA

Praia do Pesqueiro, em Soure-Pa. (Novembro de 2007)

Biscoito foi à praia

E sem vestir um biquíni

Mas ela é toda frágilzinha

Que ninguém percebeu

Au, Au, Au

A Biscoito toda envergonhada

Não quis sair da praia

Ficou com medo da rapaziada

Au, Au, Au

A Biscoito desfilou pela areia

E viu-se quase perdida

Mas não fez cocô não

Ficou com o focinho todinho vermelho

Au, Au, Au

Biscoito mal cabia no cansaço

Que na praia quase escondia

A língua já morta que aparecia

Au, Au, Au

Uma cachorrinha tão pequenininha

Que só mesmo nas patas para

Percorrer toda a folia

Au, Au, Au

Porém, acabou toda alegria

Da Biscoito na areia

Mas quem é que não queria

Ver de novo a cachorrinha legal

Tipo fenomenal?

Eu, Eu, Eu...

(Alex Contente)