quinta-feira, 31 de outubro de 2013

QUANDO EU MORRER...

Quando eu morrer ninguém mais vai me encontrar nas esquinas
nem dá bom dia...
Quando eu morrer ninguém mais vai me encontrar nos botecos da vida nem nos cinemas da cidade...
Quando eu morrer não comerei mais galinha caipira ao molho pardo nem caranguejo ao toc toc nem banho de piscina...
Quando eu morrer os filmes de que mais gosto morrerão também...
Quando eu morrer minhas virtudes e meus defeitos se propagarão nas mentes dos meus queridos...
Quando eu morrer meu cachorro ficará sem guarda mas não completamente abandonado...
Quando eu morrer minha vida (re)começará...



(Alex Contente)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ó MESTRE, ENSINAI-VOS!

Para os professores não existem peso, cansaço, mal que os vença; para os professores não há nada no mundo - nem ninguém - que os detenha: cerca, parede, arame farpado, falta de luz, nem muro, nem mesmo lei, limite ou senha que os esmoreça; para os professores também não há sono no espaço que os adormeça; os professores apressam o passo, pulam pra não afundar, de tudo fazem um pouco; para os professores não existem sola de sapato, paciência gasta, dor no peito, sem jeito e nó na garganta; para os professores as aulas afugentam o desespero que a carne às vezes já não aguenta o peso. Parabéns aos mestres, que de loucos avançam para essa total entrega, que grita mas não nega, não larga...

(Alex Contente)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Poesia...

De que adianta coragem?
De que adianta falar forte?
Que faço, que nada, que falsa?
Que palhaçada, que festa, que dó?
Que é que resta, que é que presta?
Como é que se pode viver no meio de tanto anzol?

Alex Contente

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Poesia...

Poesia boa
não precisa de palco
Nasce no boteco
surge de dentro
do papo
e pousa no papel
do guardanapo.

Alex Contente

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