quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MÃE ZAFINA

* Todos os nomes aqui são fictícios, nascidos e amamentados pelos seios de uma mente que adora embalar as tolices apenas para se divertir, que antes viviam vagando pelos sete buracos do cabeçudo que vos escreve, e que, por ora, estar deixando de lado o pipo, a pipoca e a preguiça...


Mãe Zafina é uma mãe de santo das brabas que, em suas consultas mediúnicas, diz trazer na hora o seu grande amor (nem que seja à base de porrada de cassetete) e dependendo da generosa gratificação que a pessoa caridosamente disponibiliza, mãe Zafina, com toda serventia própria dos ‘cabocos papacu’, providencia até o epitáfio do ''trazido'': Aqui jaz um malcriado que Mãe Zafina foi buscar.
A culpa de ter esse nome de bruxa dos tempos da Inquisição, foi de sua mãe Esmeraldina Calu, que, fanha, ao invés de registrá-la como Safira registrou-a como Zafina. E quem acompanhava dona Esmeraldina no cartório era a madrinha de Zafina, dona Estelita Constança, uma preta capricorniana teimosa que nem o cão e que vivia desafiando o Diabo, e que não sabia ler nem escrever. Porém, uma safadeza de que dona Estelita aprendeu na vida e nunca mais se esqueceu foi de ter tido um caso extraconjugal com Godofredo Leôncio Triste, pai de Zafina e esposo de Esmeraldina - um coveiro aposentado, corcunda, que ficou surdo do lado esquerdo do ouvido, e está quase pra ficar também do direito, depois de ter levado um safanão dos ‘cabocos’ ensandecidos que abusam sexualmente da dinâmica espiritual da amante, quando recebe, arreganhada, ''doações espontâneas''. Leôncio Triste é quem examina com atenção e prudência as feridas causadas pela penitência prazerosa de sua sofrida amante, arrombada acrobaticamente nas posições kamasutrianas, sem dó nem piedade, pelos espíritos completamente tarados e pervertidos...

(Alex Contente)

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