quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

POSSÍVEIS AMIGOS

Fico pensando em quantos amigos possíveis encontrei de verdade pelos caminhos da vida; uns ainda por perto; outros, mais distantes. Aos verdadeiros amigos nos doamos de coração sem querer nada em troca, pois acreditamos na pura amizade, algo que se faz sem muitos esforços. Amizade de riso fácil, franco, de choro de vela, de altos e baixos, de anos a fio que tampouco a distância ameniza a dor. Viver longe demais das pessoas que amamos é a parte mais difícil do manifesto dessa jornada árdua.
No mundo basta um sorriso, um abraço, um suspiro e um olhar de carinho para o amigo compreender o desabafo doce...


(Alex Contente)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

UM BEIJO, BELÉM!

Belém amanhece sorrindo, os jardins todos em flor, os passarinhos a contemplam cantando. Mesmo com seus 396 anos escancarados e sofríveis, ainda assim não conseguiu explicar muitas coisas. Belém dos dias frios e das noites quentes. E vice-versa. Dos bares e da gastronomia. Da pizza com coca-cola ao tacacá nas esquinas. Do encanto e também do desencanto.
“Terra da chuva” e ( por que não?) das tempestades. Cidade das oportunidades, da perspectiva. Da diversidade, das tribos urbanas. Dos católicos, evangélicos, judeus, ateus, espíritas, umbandistas, budistas. Do negro, do branco, do amarelo, do vermelho, do mulato. Essa é a Belém, de sangue quente, de todos, por todos e para todos: papai, mamãe, titio, titia, Alfredo, Ana, Elias, Paulo, Glauco... e de muitos outros filhos que te reverenciam hoje e sempre.
Salamaleque, Belém!

(Alex Contente)

sábado, 14 de janeiro de 2012

MANGA ADOCICADA AO VENTO

Interessante observar o que uma manga causa nas pessoas. É comum na época do ano ver alguém escalando as mangueiras na tentativa de apanhar seus frutos. Parece que a cidade vive um episódio do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Há grupos que saem à caça armados de redes e varetas. Já outros, sobem nas árvores e saboreiam ali mesmo a suculenta, cujo caroço já tem destino longitudinal definido: o asfalto. Isso se a saborosa não se encarregar de dar as ‘boas-vindas’ aos transeuntes que, por entre elas, desfilam.
É todo um procedimento mirabolante para conseguir apanhar a fruta, que exala cheirinho bom pelas ruas da cidade...


(Alex Contente)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

CINEMA FALADO

Deixei de ir ao cinema. Simplesmente não tenho mais saco. Ou melhor, não tenho paciência para aturar criaturas com óculos redondos tipo John Lennon, jeito de nerd, devorando um imenso saco cheio de pipoca acompanhado de um balde de coca-cola e geralmente ao celular com aquele papo furado com a neurótica namorada. Atitude que ninguém merece. Esses sujeitos bem que merecem mesmo mulheres desinteressantes. O que essa galera tem na cabeça pra conversar na hora do filme? O indivíduo deveria tomar uma boa dose de chá semancol antes de ir ao cinema ou pelo menos se tocar em não pipocar as barulhentas durante a sessão...

(Alex Contente)

sábado, 7 de janeiro de 2012

PÃO DE AÇÚCAR ENCANTADO

O Rio de Janeiro continua lindo. E isso me faz chegar a diversas conclusões sobre a vida. Penso que uma cidade com tantas belezas deveria ser preservada. Os cariocas se exercitam a céu aberto com uma vista maravilhosa. Então para quê crises? Se por acaso a deprê ‘bater’ é só e ir até à Lapa dançar muito samba. De braços abertos, a Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil é abençoada por suas paisagens lindas e consciência vaidosa. Poesia de cada dia de céu e mar.
Vale a pena passar um dia em qualquer parte da cidade, em qualquer bairro, com uma roupa velha, um cabelo feio e mesmo assim faz com que você se sinta o tal...


(Alex Contente)

PIADA

Duas amigas casadas, totalmente bêbadas, depois de voltarem de uma reunião com outras amigas, sentiram uma vontade irresistível de fazer xixi.
Estacionaram o carro próximo a um cemitério, apavoradas e bêbadas, mas, sem outra alternativa, decidiram ir assim mesmo fazer xixi lá dentro.
A primeira foi, se aliviou, e então se lembrou de que não tinha nada para se secar. Pegou a calcinha, secou-se e a jogou fora.
A segunda, que também não tinha nada para se secar, pensou: 'Eu não vou jogar fora esta calcinha de renda caríssima e linda'. Então pegou a fita de uma coroa de flores, que estava em cima de um túmulo e colocou dentro da calcinha para não molhar.
No dia seguinte, um dos maridos ligou para o outro e disse: - 'Rapaz, a minha mulher chegou ontem em casa caindo de bêbada e sem a calcinha... terminei o casamento!'
O outro diz: - 'Você ainda tem sorte, a minha chegou com uma fita escrito assim:
'Jamais Te Esqueceremos: Vagner, Moisés, Elias e Toda a Turma da Faculdade.'

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

CAI CHUVA

Os primeiros meses do ano são sempre foda. Todo ano a mesmíssima cena. A cidade passa por um surto de diarreia pluvial. Há mais gente, mais áreas, mais desmatamento, construções feitas irregularmente, prédio desabando. É terrível isso. Belém situa-se em uma área no nível do mar coberta por tijolos, concreto, ferragens e asfalto e tudo o quanto é porcaria, produzindo lixo e dejetos, obrigando-nos a conviver com o fétido exalando de tudo quanto é buraco. A impressão que se tem é de que nada tem jeito. Nada vai pra frente. Será que é pedir muito que o prefeito desse um jeito na nossa suja Belém?
Enquanto isso, na onda de troca de acusações, novos e picantes escândalos vão expelindo dos esgotos...

(Alex Contente)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UM MILHÃO

Às vezes fico pensando como é difícil conseguir guardar dinheiro até chegar a valiosa cifra de R$ 1 milhão. Acho que mesmo que não eu tivesse gastado um só centavo de todos os meus salários, mesmo que eu não gastasse nada na casa dos meus pais e não pagasse sequer uma conta, ainda não o teria. Mesmo que nunca tivesse ido a um cinema ou show ainda não chegaria à milionária quantia. A esta altura já teria me transformado num homem das cavernas e também não seria virgem só no signo. Economizando e me privando das coisas, talvez tivesse pouco mais de R$ 100 mil, e o sonho do milhão só se completaria nos 100 anos...

(Alex Contente)

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*19.09.1954      †31.08.2023 Ele não era um amigo. Era um irmão. Que a vida me deu. Daqueles preciosos. E que não passam de 5. Para sempre n...

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