quinta-feira, 27 de novembro de 2014

MESMO QUE SEJA EU

O que os meus olhos veem?
Café, trabalho, vinho tinto
Fibras, saciedade e autocontrole
O que os meus olhos veem?
Chapada Diamantina
Diversão sem limites
Lanchinhos leves
Receita de omelete
Compostos benéficos
O que os meus olhos veem?
Vencendo a distância
Captando detalhes
Suavizando marcas
O que os meus olhos veem?
Pele de pêssego
Áudio portátil
Pouco ou muito do volume
da saúde masculina
O que os meus olhos veem?
Músculos envelhecidos
Sono e temperatura
O que os meus olhos veem?
A visão do computador
Muitas em uma
Pedalando sem parar
A síndrome que há em mim...

(Alex Contente)

POESIA ( ÍNTIMO WIRELESS )


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

POESIA ( QUERO IR )


TODO DIA, TODA HORA

A cada dia que se passa
Eu fico louco...

A cada hora que se passa
Eu fico preso...

A cada minuto que se passa
Eu estremeço...

A cada momento que se passa
Eu choro...

A cada visão que se passa
Eu me perco...

A cada sonho que se passa
Eu me divido...

A cada limite que se passa
Eu morro um pouco...

(Alex Contente)

sábado, 15 de novembro de 2014

ELA DESPERTOU DO SONHO DA VIDA...

Que sua alma descanse no mar da revolução da paz...
- Alô, quem está falando? Aqui é a LAIANE COIMBRA e gostaria de saber por gentileza quem publicou esta minha foto? Sim, ela mesma. É porque nessa foto estou feia demais. Poxa, querida, na época eu era muito feia, parecia uma modelo magrela sem passarela. Ah, tá, tá legal, olha, não espalha pra ninguém que eu era uma menina feia por demais, eu sei que eu até podia me passar pela Betty, a Feia, porém, ainda acho a Betty mais bonita do que eu.
Não esquece a minha voz, tá bom??!! Alô, tá ouvindo?! Hoje estou parecida com a Gata Borralheira toda produzida. Duvida? Então venha aqui em casa ver o antes e o depois...
Adeus, menina linda. O céu ficou ainda mais lindo com sua presença!

(Alex Contente)

RIO GUAMÁ INUNDADO EM MIM

Voltar a morar no bairro do Guamá ficou na minha alma uma sensação de que tudo o que estava vivendo - e passando - dependia exclusivamente do que eu pensava ou sentia, e, sem me dar conta, comecei a substituir espontaneamente por estratégia. Lentamente, os atos de atenção foram substituídos por retratos dos próprios medos. Mas ainda surgem reclamações - quase sempre explícitas - que acabam por se transformar em eternas misérias interiores, enquanto vejo que sou o único capaz de proporcionar uma sucessão de queimas de fogos de artifício. É pesada demais a carga da responsabilidade colocada nos ombros. Lamentavelmente, o meu sorriso aqui agora nunca sorriu; o meu sorriso não foi aquele que eu esperava.
Por um momento vejo que há possibilidade de recomeço, de refazer a vida, mas vejo também que preciso permanecer um pouco mais no inferno mental do remorso. Vou tentar estar atento, forte e por conseguinte despertar para os valores transcendentais desse mundão sem porteira.
Mergulhado nas águas turvas do rio Guamá, imploro que mamma mundi me ensine a remar, pois navegar é preciso. Viver, também.

(Alex Contente)

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*19.09.1954      †31.08.2023 Ele não era um amigo. Era um irmão. Que a vida me deu. Daqueles preciosos. E que não passam de 5. Para sempre n...

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