sexta-feira, 31 de maio de 2013

Lá Poética, música e poesia...

Que banda é essa que vem pra lapidar?
Que banda é essa que vem poetizar?
Que banda é essa
Que vem chegando pra abusar?
Que banda é essa, gente
Que vem pra lapidar?
Brilha mais que a luz do palco
Vem trazendo a poesia
Pra essa Belém às vezes negra
Ou quem sabe escassa das divinas prosas
Quem é que sabe
Que banda é essa, gente?
Quem vem trazendo ostentação
Que banda é essa?
Que vem pra abalar
Na chuva ou tempestade
Que banda é essa que vem pra lapidar?
Que banda é essa que nasceu pra poetizar?
Que banda é essa?
Que vem mostrar que nunca é tarde
Mas que banda é essa?
Abram-alas, Lapidação Poética...

Alex Contente

quarta-feira, 29 de maio de 2013

NOIVADO POÉTICO

...E abençoado pela poesia, que reluz a cada dia. O resto é apenas um olhar, uma lágrima que cai, um abraço; isso é muito pouco na vida. Então, com honras e pompas, que selemos esse momento mágico numa aventura fantástica de amor colossal, enquanto houver sol...


Alex e Lecka, Tardio e Gabriela - os noivos supergêmeos - ativando as alianças em forma de compromisso pleno e futuro promissor de convivência mútua...

Alex Contente

domingo, 26 de maio de 2013

Planos de papel...

Deus,
eu passo sete dias úteis trabalhando,
traçando 30 dias do mês,
fazendo planos para sobreviver.
E o que você espera mais de mim,
se tudo que eu faço você acha ruim?
Que o consumado eu vá repetir?
Não, o que me importa nesse instante, Deus, é esse
meu olhar constante, esse sorriso que eu guardei
na gaveta a qual fechei. Pra eu dormir.
Sei também que a vida é igual como o tempo que voa.;
por isso, guardo a cabeça no lugar que eu deixei - e não vou abrir -,
entre as paredes desenhadas de sossego...
Pai, minha vida é de cera e a cera pega fogo (pega fogo!) e se confunde com quem não consegue (ou pelo menos não quer) se defender...

Alex Contente

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Óia eu aqui, mãe, no blog do tio...

Mãe, como é complicada a matemática da justiça, essa conjugação perversa que me jogou aqui num canto escuro do pensamento. Eis-me aqui sentado, sozinho, olhando para a lente sem graça da máquina digital, na escola onde labuto pelo bom conhecimento, graças às suas preocupações quanto ao meu aprendizado feito a duras penas.
Sabe mãe, esse barulho dos moleques na hora do recreio, o burburinho das correrias, risadas, gritos, me causa arrepios. Mãe, será que eu deixo de lado esse lado chato e saio gritando e brincando todo serelepe como os coleguinhas? Acho que não, melhor não, esses meninos maluquinhos não vão entender mesmo que eu não estou nem um pouco a fim dessa bagunça generalizada.
Ai meu Deus, o que será preciso para que minha mãezinha aceite ter gerado um anjo rebelde? Mas, tenha certeza minha querida e doce mother, meu coração bate com esperança. Sei também que a senhora não quer que eu corra perigo, e, se possível, viva sempre debaixo de suas asinhas; porém, o mundo não permite tanto tempo assim. Não sou eu que digo isso, mãe, é a vida que levanta a poeira e dá as respostas para simples perguntas. Minha mãe, penso que o papai calou-se porque encontrou a felicidade longe de você. Desculpe-me por ter tocado nesse assunto. Mas é o meu pai.
Ah, sim, sei também que queres que eu me comporte de minhas traquinices, pois seu enorme desejo é que, quando crescer, eu fique rico, famoso e feliz para sempre.
Né mesmo mãezinha dona do meu coração?! Eu sou assim mesmo todo derretido e metido...
Te amo!

De seu solícito filhão,
Max Gabriel, o Cacá.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Poesias...

Fogo

Fogo que queima
a Amazônia é o mesmo
que esquenta a comida...

Fim

Nunca é fim,
o que parece claro
não pode se ver...

Alex Contente

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Diga lá, Gonzaguinha...


Ouvindo o eterno guri Gonzaguinha é quase impossível não ir às lágrimas. Para mim, ele foi mais que Chico Buarque no sentido de representar o povo, seu costumes e linguajar! Chico até flertou com a classe mais pobre em suas músicas, porém sinto que ainda assim foi bem elitista. Já Gonzaguinha foi mais fundo, bem mais ácido e crítico. Era uma navalha na carne nos três planos - social, político e sentimentalista.
Penso que as forças cósmicas nos deram compositores e poetas maravilhosos para que não fôssemos à loucura dentro da imensidão de uma ditadura cruel, de uma elite malfeitora. Gonzaguinha, assim como Gil, Chico, Caetano, Tom, Raul e até o hoje insosso Roberto Carlos (em certos momentos) foram arcanjos que vieram dar-nos as mãos para uma travessia.
A parte mais emocionante do filme do Gonzagão é quando toca a música Com a perna no mundo. Dá pra entender tudo de uma tacada só na cabeça de quem está assistindo. Como uma lição de vida nesse conturbado 'salve-se quem puder', Gonzaguinha soa como remédio. Qual é, né não?!

Alex Contente

terça-feira, 21 de maio de 2013

MÚSICA PRA QUÊ?

Ouço música para mudar, trabalhar, desestressar, para ouvi-la na alma, para calar, gritar, fortalecer, construir, para alcançar o inatingível, para ser igual, ser diferente, para rir, tentar, vencer, apoiar, conviver, para ser único, para crescer, refletir, cantar, imaginar, sonhar, unir, pacificar, apoiar, equilibrar, coincidir, para chorar e também para amar... Música para clarim, música pra mim e ti, música bemol, música para o corpo musical, música para a escala sentimental.

(Alex Contente)

segunda-feira, 20 de maio de 2013

ESCALA DA DOR

Será que os olhos espontaneamente abrem no comando verbal da dor? Ou talvez a melhor resposta motora das minhas palavras sem sentido, de sons incompreensíveis - desorientados e confusos - às vezes não responde com a melhor resposta verbal, causando assim uma reação inespecífica de estímulo doloroso? Não responde (não responde?) tampouco localiza a dor, mas obedece à decorticação e à descerebração nula. Os olhos não abrem? Qual é a intensidade da dor?

(Alex Contente)

sexta-feira, 17 de maio de 2013

HAICAIS

Vento na janela
sacode cortina
no jantar à vela.

*************


Lua cheia na

rua clareia 
a sexta-feira.

(Alex Contente)

terça-feira, 14 de maio de 2013

CANÇÃO À SOLIDÃO

Só queria meditar
Ficar numa boa comigo
A cabeça está pesada
Com as artimanhas do coração
Tantas almas entrelaçadas
Muita gente sem saber o que dizer
Cada passo sem encanto
Invento um novo caminho
Canto como os passarinhos
Espantando a solidão
Mas um dia teu corpo virá
Se esconder atrás de minha sombra
Saciar a sede, iluminar a escuridão
Tentar me salvar sem medo de amar
Esperando uma nova canção
Para fazer companhia à solidão...

(Alex Contente)

sábado, 11 de maio de 2013

MÃE...PURA

Dedico esta minha poesia a todas as mães, em especial à Helena, minha mãe. Um beijo!

Mãe pu... pura
Mãe ca... carinhosa
Mãe ze... zelosa
Mãe co... coração
Minha mãe, mãe minha...
doçura de lá
postura de cá
Mãe, eu sei
Eu sei, Mãe
Mãe escrito à mão
Verso cantado à Mãe,
Ouvido no coração...

(Alex Contente)

sexta-feira, 10 de maio de 2013

POESIA DO ENTREGADOR



O entregador vai lhe salvar levando água fresca, mineral
O vasilhame é de 20 litros, é só pedir
Quem vai querer?
Quem vai beber?
É com gás ou sem gás
Tem pet, borrachudo e acrílico
Quem vai querer?
Quem vai beber?
Seu Jurandir é cliente muito educado
E diz que o entregador é atencioso e sempre vira o galão
e ainda comenta que o preço é bom pra região. Que bom!
Quem vai querer?
Quem vai beber?
Distribuidora do Planeta Água, nosso novo negócio
O fornecimento é de fonte, que prioriza a água natural
sem precisar beber água da chuva
Garrafões transportados na garupa de bicicleta
Agora é a voz e a vez do entregador
na sombra e à base de litros d'água -
água vicia, água é companhia
Quem vai querer?
Quem vai beber?

(Alex Contente)

quinta-feira, 9 de maio de 2013

QUE AGONIA!

Ai, que agonia!
Cavalo, cavalgaria, sorte, chat, mendigos, estuprador, loucura.
Ai, que agonia!
Senhor, obrigado, dia, face, twitter, indiretas, babaquices.
Ai, que agonia!
Camisa polo, português, poemas, nostalgia, pastor, satanás. 
Ai, que agonia!
Mestre, Brigitte Bardot, envelhecimento, fitness, Globo.
Ai, que agonia!
Senado, vergonha, sacanagem, dinheiro, absurdo, putaria.
Ai, que agonia!...

(Alex Contente)

quarta-feira, 8 de maio de 2013

REDACIONAL PROPOSITAL

Negação vista de outro lado, entretanto, portanto, no entanto, diversamente ao contrário de outro modo, visto por outro aspecto, excluindo o exceto do sequer, senão apenas o tão-somente em primeiro plano, a princípio, em primeiro lugar das linhas gerais em seguida, por sua vez, em última análise, desde logo, retificando a enumeração da distribuição continuada, isto é, como se nota o que seu viu, como se observa com efeito; aliás, ao propósito do saber de fato à conclusão do fechamento, consequentemente por consequência disso ou daquilo, realçando por iguais razões para que se entenda claramente a mensagem escrita...

(Alex Contente)

quinta-feira, 2 de maio de 2013

NÃO ESPETO NADA

Não espeto chuva
Não escuro sol
Não velejo lua
Não piloto mar
Chuva traz saudade
Sol aquece coração
Lua lembra amante
Mar inunda paixão...

(Alex Contente)

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