quarta-feira, 30 de julho de 2014

FUZILAMENTO ÍNTIMO

De braços abertos para o rio Parnaíba.
Amanhece e nada parece ser normal. O dia de hoje não favorece o amanhã. Fiz trato de mil vidas com a sorte. Terra de longe, dos meus absurdos, das minhas pragas, das minhas palavras. De palavra em palavra, que é a minha única roupa.
Dias e noites intermináveis, de momentos infindáveis. Me debruço num tempo sem paz, adormecido nos seios das horas acordadas de tantas madrugadas.
Tomo meu café com leite, sinto dores no estômago, dores de um homem comum, poeta de uma outra esquina. Nas ruas por onde ando me encontro entristecido nesta minha idade doente. Feridas no corpo, carne ao preço de nada...


(Alex Contente)

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