sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

ERA APENAS UM GAROTO

Analisando minha vida, vejo que não sou mais aquele tímido esboço que olhava atônito sem compreender a dimensão e o significado das coisas que transcendiam.
Sou de uma geração que já não tinha à disposição as utopias que embalaram os sonhos. Nem Woodstock nem a infantilidade punk e yuppie. Talvez por isso minha geração ainda não conseguiu engolir o sapo do misticismo barato das psicoterapias. Minhas inquietações já se refletiam em minha vida desde pequeno.
Quando menino sempre via - e continuo vendo até hoje - um mundo imenso com algo sempre novo, exuberantemente belo mas também infinitamente misterioso...


(Alex Contente)

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