quarta-feira, 18 de junho de 2014

VAZIOS INTENSOS








De repente, os amigos vão ficando mais longe da gente, os parentes vão mudando de bairro, as coisas vão ficando de lado, sem muito valor, a nossa casa vai virando um lugar seguro e o bar mais próximo vira local de lazer. É a solidão que fere, que dói, que vai recolhendo o passado das nossas memórias que o tempo traz à tona. Cansado e recluso no meu lar, tenho me sentido como os velhinhos abandonados em asilos, que vivem os restos de seus dias de profunda solidão, de vazios intensos de horas intermináveis. Há outra maneira de ser feliz, também há outras opções que não são muito sonoras com a ideia de que vá resolver o ritmo de viver...





(Alex Contente)

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