terça-feira, 27 de agosto de 2013

RAUL - PARTE II

Eis o famigerado Raul, personagem de sua própria saga. Breve nos cinemas.
Raul tem caráter amoral desde quando mamava no peito de sua mãe, e não estabelecia um vínculo afetivo. Mas ele é agradável, charmoso e atraente. Desde pequeno, foi obrigado a viver longe dos irmãos para evitar que os agredisse. Por ser taradão, ficou detido por assédio sexual e mais outras 7 ações do mesmo tipo. Todavia, sempre negou a culpa. Raul não teve educação, carinho, talvez por isso abandonou o lar.
Há algum tempo, se abrigou na casa de desconhecidos, que conheceu em pontos onde fazia o número 1 e também o número 2. Raul é um predador, e como tal, vai sempre desrespeitar, brigar, desobedecer, querer bagunçar.
O transtorno de personalidade começou a dar sinais antes mesmo de entrar na fase adulta. Ele não necessita de ninguém, nunca teve um amigo verdadeiro, não gosta de amizade. Nunca demonstrou remorso e adora ser o centro das atenções. Raul não demonstra emoções nem vínculo afetivo por ninguém. Só apatia. Agora, tornou-se agitador e manipulador, ficando cada vez pior - já até tentou suicídio várias vezes. Até acho que o melhor para o Raul seria permanecer internado. Mas o problema é que as clínicas não o aceitam. Entre uma clínica e outra, Raul se envolveu com cinco pacientes, uma das quais o ajudou a fugir. Daí em diante, virou um eterno andarilho.
Raul é totalmente despreparado. Sempre bota a culpa na sua criação. É hiperativo com déficit de atenção. Porém, é simpático e conversador mas morde demais, e, na maioria das vezes, com extrema violência.
Foi diagnosticado com transtorno antissocial - ele tem atitudes inesperadas. Age como um cão normal e tem inteligência. O problema é quando tem ataques, é uma incerteza constante porque não se sabe o que virá depois. Rezo para que ele não desafie São Lázaro, de quem foi companheiro fiel. Raul é uma panela de pressão prestes a explodir sem motivo aparente; só quando é contrariado, agarrado, com cócegas na barriga e beliscões nas orelhas.
Os veterinários já disseram que ele não pode viver em meio aos outros animais. Vai ter que roer o osso sozinho... Dá-lhe meu cão Raul!!

(Alex Contente)

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