sábado, 8 de junho de 2019

BELÉM, QUE BEM

De onde vim tem carimbó
além de Pinduca, bobó
e o tacacá da Timbó

Muita manga e jambu
para o sopro do bambu
em mar de urubu

Farinha d'água e rebolado
pra sentir a chuva
cair no telhado

E haja molejo
para o caldo de
caranguejo
na orla de Icoaraci

Com brisa de rosas
que vem do Ver-o-Peso
de tantas Cheirosas

Quem vai ao Pará
depois de tomar açaí
não pensa em sair
das bandas de lá

Isso não é falsidade
nem questão de idade
é apenas saudade

Pois tudo isso tem
no estado de poesia
queixa, amor e bem...

Né, Belém, hem?

poeta Alex Contente

2 comentários:

  1. Maravilhoso este poema. amei, consegui sentir nele um gostinho de Pará.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom... fiquei maravilhado em dividir esse gostinho com você. Cheiros poéticos!!!

      Excluir

EM DESTAQUE

POESIA DE FIM DE NOITE

Filtro-me cético condenado a perder Nada me toca a não ser a poesia que recusa a própria  Não guardo sentimento a ausência sim expande-se no...

AS MAIS VISITADAS