Filtro-me
cético
condenado a perder
Nada me toca
a não ser a poesia que recusa a própria
Não guardo sentimento
a ausência sim
expande-se no escuro que me cresce
no lado oculto da lua no céu nua
Quantas vezes fui amor?
Queria ter experimentado
para poder oferecê-lo
Traduzi o silêncio
que me acompanha
neste fim sem fim que é o de escrever
nesse vazio que me abraça
A voz que diz adeus
maresia de um rio
travessia que um dia não terá mais melodia.
poeta alex contente
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