(Alex Contente)
sábado, 23 de maio de 2015
SOU FÃ DO AGRADECIMENTO!
ALTOS PAPOS PLENOS DE CARINHO...
Depois do trabalho, pausa para um tête-à-tête com o professor bilíngue Mardônio, cearense gente boa... (Alex Contente)
OI, GALERA?!
Em casa, depois de mais um dia de trabalho, enfiando na cabeça sem gaguejar os pacotes pré-pagos oferecidos pela Oi, ainda como um intrépido vendedor. Tenho pra mim que o medo é o cochilo da fé... (Alex Contente)
sábado, 16 de maio de 2015
PACATUBA: BALNEÁRIO BICA DAS ANDRÉAS
''...água que nasce na fonte serena do mundo / e que abre um profundo grotão... e sempre voltam humildes / pro fundo da terra...''
PACATUBA: BALNEÁRIO BICA DAS ANDRÉAS
Com clima serrano, Parque das Andréas é um conjunto de bicas naturais que formam piscinas ao pé da serra... (by Alex Contente)
BAIRRO ARATURI
Opção para se comer bem e barato. Com dona Marleide, o atendimento é pra nenhum papachibé enjoado botar defeito...
(by Alex Contente)
(by Alex Contente)
terça-feira, 12 de maio de 2015
GUAMÁ ROCKBLUES
Moro no bairro fêla da puta de gente que só nasce com cara virada pro lado esquerdo.
Gente que já nasce com cara revoltada, de alma abortada.
De gente que ouve música, mas não ouve seu coração.
Moro no bairro onde o tempo parece confortável, onde a morte parece viver.
Onde todos esperam novas possibilidades, velhos anseios.
Bairro onde a bundinha no shortinho reina absoluta nas feiras e nos supermercados.
Moro no bairro onde gente espalha fofoca como gato espalha merda pelo chão.
Moro no bairro onde as pessoas sufocam como se quisessem estrangular.
Moro no bairro onde o carnaval parece que nunca passou.
Moro no bairro onde a boca só tem gosto de sabão e os endereços não têm fim.
Moro no bairro em que o medo fica próximo do bar da esquina, os sonhos viram pesadelos e os cabeludos ficam carecas de saber.
Moro no bairro onde a gente chora mais que ri, espanta mais que canta e implora mais que ora.
Moro no bairro onde a chuva molha mais dentro do que fora, onde as feridas não se cicatrizam.
Moro no bairro onde a noite parece um circo.
Moro no bairro onde velam você. Vivo.
Moro no bairro onde a saudade mata a gente...
(Alex Contente)
Gente que já nasce com cara revoltada, de alma abortada.
De gente que ouve música, mas não ouve seu coração.
Moro no bairro onde o tempo parece confortável, onde a morte parece viver.
Onde todos esperam novas possibilidades, velhos anseios.
Bairro onde a bundinha no shortinho reina absoluta nas feiras e nos supermercados.
Moro no bairro onde gente espalha fofoca como gato espalha merda pelo chão.
Moro no bairro onde as pessoas sufocam como se quisessem estrangular.
Moro no bairro onde o carnaval parece que nunca passou.
Moro no bairro onde a boca só tem gosto de sabão e os endereços não têm fim.
Moro no bairro em que o medo fica próximo do bar da esquina, os sonhos viram pesadelos e os cabeludos ficam carecas de saber.
Moro no bairro onde a gente chora mais que ri, espanta mais que canta e implora mais que ora.
Moro no bairro onde a chuva molha mais dentro do que fora, onde as feridas não se cicatrizam.
Moro no bairro onde a noite parece um circo.
Moro no bairro onde velam você. Vivo.
Moro no bairro onde a saudade mata a gente...
(Alex Contente)
domingo, 10 de maio de 2015
VIDA ESCRITA POR NATUREZA
O amor de uma mãe é o lugar mais encantado que existe... tão belo quanto um pôr do sol. Quem dera abríssemos de repente o coração de verdade. Minha mãe é uma mulher da minha vida, minha terra, um lugar maravilhoso de onde se esquece o que passou.
Rugas no rosto sereno
Amor em todas as línguas
Cheiro de rosas das Marias
Protetora abençoada de vidas
Sou obra da parte dessa eterna
Arte chamada MÃE...
(Alex Contente)
Rugas no rosto sereno
Amor em todas as línguas
Cheiro de rosas das Marias
Protetora abençoada de vidas
Sou obra da parte dessa eterna
Arte chamada MÃE...
(Alex Contente)
quarta-feira, 6 de maio de 2015
TRISTE FIM
Ladrão invade tua casa e leva bolsa tiracolo, tablet, carteira profissional, identidade, cartão de loja, tesourinha amolada e uma pena de galinha (sim, isso mesmo, que servia exclusivamente para coçar ouvido).
Ainda era cedo: 8 horas. Poderia ter levado mais coisas, porém, o lar doce lar na hora reclamou.
Arrombou a porta como um morcego. Adentrou o imóvel com a cabeça carregada de tantos pensamentos tortos.
Não limpou os pés ao entrar mas deixou as marcas do chinelo como forma de compartilhar o sentimento de culpa. Fez questão de esquecer que o amor é mil vezes maior que a maldade.
O larápio virou as costas para Deus, fez pacto com satã e marcou encontro com a sorte. Sem máscara e sem pudor, declarou guerra consigo mesmo, arriscando faturar em cima da desgraça alheia.
Diante da impotência, ele leva também tua dignidade por alguns instantes, abandonando-a por aí num canto qualquer da própria revolta.
Lamentou apenas não ter levado todos os discos e livros da estante, provavelmente porque não teria forças o suficiente para carregar tanto conhecimento e arte nas costas. Mas vislumbrou, com razão, a pintura da mega artista Nua Estrela - tchê de luz própria - pendurada na parede.
Fugiu bailando como uma borboleta.
O ladrão - que um dia teve um coração - ainda levou meu perdão... E agora? Agora, sem alma, talvez o meliante esteja pronto para outra empreitada, consumida na morte.
(Alex Contente)
Ainda era cedo: 8 horas. Poderia ter levado mais coisas, porém, o lar doce lar na hora reclamou.
Arrombou a porta como um morcego. Adentrou o imóvel com a cabeça carregada de tantos pensamentos tortos.
Não limpou os pés ao entrar mas deixou as marcas do chinelo como forma de compartilhar o sentimento de culpa. Fez questão de esquecer que o amor é mil vezes maior que a maldade.
O larápio virou as costas para Deus, fez pacto com satã e marcou encontro com a sorte. Sem máscara e sem pudor, declarou guerra consigo mesmo, arriscando faturar em cima da desgraça alheia.
Diante da impotência, ele leva também tua dignidade por alguns instantes, abandonando-a por aí num canto qualquer da própria revolta.
Lamentou apenas não ter levado todos os discos e livros da estante, provavelmente porque não teria forças o suficiente para carregar tanto conhecimento e arte nas costas. Mas vislumbrou, com razão, a pintura da mega artista Nua Estrela - tchê de luz própria - pendurada na parede.
Fugiu bailando como uma borboleta.
O ladrão - que um dia teve um coração - ainda levou meu perdão... E agora? Agora, sem alma, talvez o meliante esteja pronto para outra empreitada, consumida na morte.
(Alex Contente)
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