domingo, 5 de outubro de 2014

JUSTIFICANDO A INSUFICIÊNCIA ERETA

Eu não voto. Vomito. E além do mais, não sustento parasitas. Já disse que broxo na hora. E como se sabe, sem tesão não há como obter um compromisso funcional satisfatório. Quando decidi largar certas coisas, sabendo que não fariam mais diferenças em minha vida, foi por escolha própria, uma vez que ninguém me obriga a seguir a lei do voto. Se levo a vida dessa maneira é porque vivo bem assim e não adianta colocar ‘voto obrigatório’, uma vez que isso é puro placebo, caso não haja consciência e vontade próprias.
E se da próxima vez alguém me perguntar por que não voto, direi: você considerou a possibilidade de que estou feliz assim?



(Alex Contente)

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