quinta-feira, 30 de outubro de 2014

FINAL (IN)FELIZ EM VERSOS

A melhor parte no Depósito foi viver / buscando os sentidos / à altura do desejo / onde me senti puxado pela experiência de morar em área nobre / vindo do subúrbio / momentos tão rápidos / até parece que só eu senti. / Aqui neste lugar / fui tão amargurado pelas horas do silêncio. / Hoje há um rio entre lágrimas atraídas pelos mistérios que envolvem a energia em noite de tristeza / a que me agarro para suportar à dor. Como esconder todas essas coisas / impressas em minhas inquietações? / Como esquecer o cacarejo do galo e o cantar dos passarinhos? O mundo talvez quisesse assim. / Por muitas noites / em uma garrafa cheia de solidão / deslizei nas águas da embriaguez / por onde andei / bêbado desconcertante / esculhambado em meu peito / a desordem do coração: lampejos da solidão / prazeres e temores. / E hoje sinto-me mais velho / contemplativo / cheio de reminiscências. / A saudade presente / nostálgica dos dias distantes / até o encontro do ontem com o tempo de hoje / enterrando o fim / em versos... (Alex Contente)




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