Minhas pernas são pequenas para um domingo.
Elas não me acompanham, pois sou mais ágil.
Porém, elas me aquecem da chuva ou do sol.
E também me orientam, servem de bússolas.
Me acompanham na hora do xixi. Ou do cocô.
Me esperam quando apressadamente já quero ir.
Me protegem dos degraus da vida.
Eu só tenho elas. Não tenho outras.
Minhas pernas, prima das canelas, são meus trunfos.
São respeitosas. Me obedecem, só fazem o que eu quero.
Se dou dois pulos fora do lugar, logo me alertam, mas de forma cautelosa.
Nunca pensei que escreveria para as pernas. Sobretudo, para elas.
Que me perdoem os outros órgãos do corpo. Ou da vida...
(Alex Contente)
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