sexta-feira, 4 de julho de 2025

POESIA DE FIM DE NOITE

Filtro-me

cético

condenado a perder


Nada me toca

a não ser a poesia que recusa a própria 


Não guardo sentimento

a ausência sim

expande-se no escuro que me cresce

no lado oculto da lua no céu nua


Quantas vezes fui amor?

Queria ter experimentado

para poder oferecê-lo


Traduzi o silêncio

que me acompanha

neste fim sem fim que é o de escrever

nesse vazio que me abraça


A voz que diz adeus

maresia de um rio

travessia que um dia não terá mais melodia.


poeta alex contente

EM DESTAQUE

POESIA DE FIM DE NOITE

Filtro-me cético condenado a perder Nada me toca a não ser a poesia que recusa a própria  Não guardo sentimento a ausência sim expande-se no...

AS MAIS VISITADAS