quinta-feira, 7 de agosto de 2025

SUAVE VENENO

sempre na minha loucura mais bela

quieto sereno 

sabor de


harmonia suave veneno

tenho febre não posso parar

quem dera sair de mim

todos os sentidos há dor natural 

em cima do guarda-chuva cada gota dágua que cai faz a saudade chorar

aprender ou mais tentar

ajustar reatar refletir

mares de prazer 

já nem sei

dentro dói viver dramáticos efeitos de poesia e magia

cacos no chão sorriso bobo ferida acesa cicatriz marcante

o mar tem céu de estrelas que nunca se chega ao fim

numa travessia de mundo louco que desde sempre sempre apavora

poeta Alex Contente

quinta-feira, 24 de julho de 2025

VALSA PARA FORTALEZA



Vento no meu rosto

Calçada cheia de gente

A passar e a me ver.


Fortaleza, gosto de você

Gosto de quem gosta

Deste céu, dessa cidade

Dessa gente feliz!!!


poeta Alex Contente

sexta-feira, 4 de julho de 2025

POESIA DE FIM DE NOITE

sinto-me

cético

condenado a lutar

nada me vislumbra 

a não ser a poesia que presta

por ser imprestável 


não guardo remorso 

dentro de mim

expande-se no escuro do céu 

o lado nu oculto da lua

quantas vezes eu a vi?

desejava ter experimentado mais

traduzi o silêncio

que me acompanha

no mar sem fim que é o de escrever

nesse vazio que me laça 

a voz que diz adeus

maresia de um rio

travessia que um dia não

terá mais melodia.

poeta Alex Contente 

sexta-feira, 27 de junho de 2025

A-DEUS, NAVEGADOR

Ele se foi, esbanjando no rosto um expresso alívio. Sem pesar a dor de quilo daquilo do que já lhe era rotina dia a dia. Mas acabou. Pulou fora daqui. Foi pro céu.


Como comandante como sempre foi, enfrentou o barco, o frio, o fio, o rio, e a bola de fogo vista emergindo da água.


Competiu o bom combate mesmo com o silêncio do tédio dos remédios, o mesmo silêncio somado, irado, detonado, raivoso, teimoso, tenebroso da luta diária do viver.


O que dele foi, a saudade vai explicar, às vezes vai inventar, e às vezes também vai descomplicar - o vento na vista, um buraco na lembrança, uma chuva fina de cada sonho de recordação.


O corpo fraco, inerte, descansou na tristeza de deixar mulher, filhas, netos e bisnetos, ao abandono daquele barco que zarpou e nunca mais vai voltar pro lar. Mudou-se de vez pro outro lado de lá.


Foi embora.


poeta Alex Contente

Apresento-lhes, o navegador 

    A virtude do amor do casal refletida no meio

sábado, 22 de março de 2025

À pirulita (serelepe) encaracolada

Sou Máxia aventureira

Navegando em pensamentos...

De alma sensível

dentes rangendo

sorriso contagiante.

Sou Máxia céu azul lua e flor

estrela-sol de turquesa

cruzei um oceano.

Sou Máxia ontem hoje amanhã.

Até para sempre sou Máxia -

Da mãe

Do pai

Do mano

Da bisa

Da vó 

Do tio

Do pet.

...embarco os sentimentos.

Prazer. Sou Máxia Gabriela

mulher e livro

menina e caderno.

Obrigada.

Sou ela!


poeta Alex Contente

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