ADEUS, RAIMUNDO MELO

Raimundo Oliveira Melo era rápido no gatilho...

Conheci este grande jornalista da área policial nos tempos de A Província do Pará, juntamente com outras feras do jornalismo impresso, onde labutamos por muito tempo as velhas escadarias do dia a dia da redação. Depois de um longo e tenebroso tempo, nos reencontramos novamente; dessa vez, no jornal Folha do Povo (semanal de sustentação política do deputado federal Wladimir Costa), onde ele desempenhou a função de editor-executivo a convite do também jornalista Roberto Barbosa, então diretor, além dos repórteres Toni Carapirá e Antonio Byron, que faziam as coberturas das matérias tanto locais quanto pelos interiores do Estado. Eu era o designer gráfico, responsável pela arte do jornal, porém fiquei muito pouco tempo.
Mas tive o prazer de conviver com este senhor das letras suficientemente para vê-lo, de maneira definitiva, como alguém que sugeria outras hipóteses e assim o via com forte entusiasmo, mesmo que ele nunca soubera. Por tudo isso, lamento e hei de lamentar hoje e sempre.
Mas a vida deixa de ser destino com a morte em tudo...

(Alex Contente)