domingo, 13 de janeiro de 2013

TRISTEZA

Ah, essa tristeza
Essa mesmíssima
Que persegue o gato, o cachorro,
O macaco, o rato, gente.
Parece que tristeza não tem fim.
Não tem hora, nem dia.
É senhora da agonia.
Sufoca em minutos intermináveis.
Tristeza não tem mãe como vida.
É insensata de coração.
Tristeza não dá satisfação, se aflora.
Gosta de pegar em qualquer lugar.
No bar ou na esquina da solidão.
Tristeza não precisa de reflexão e análise.
No vazio do silêncio, no canto da sala
Ou na parede úmida,
A alma se oferece à tristeza
com dor insuportável.
De saúde infernal.

(Alex Contente)

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