quinta-feira, 10 de agosto de 2017

A areia fica no lugar...

Quando aos 17 anos comecei a ouvir Caetano Veloso, isso nos anos 90, lembro que ouvia bastante de muitos jovens imbecis que aquelas músicas do poeta eram coisas de veado, mas que eles nunca se atreviam a dizer o porquê disso (por que talvez, coitados, perdessem suas cabeças ocas nos primeiros versos da canção mamãe, coragem...). Ou seja, gostar de Caetano naquela época não era bem-vindo, como também não é até hoje nas rodas musicais dessa juventude pombalesa, que vai às baladas para ouvir safadão e beber até cair direto para o inferno... Que bom que consegui, ainda na adolescência, me desvencilhar do pensamento torto, da idiotice que contagia, que pega, e ter hoje a felicidade de compartilhar esse momento, essa alegria, e poder dizer a todos que a minha alma deve muito às poesias do mestre Caetano - onde continuo cada vez mais no bonde da trilhos urbanos, que mesmo passados uns anos, tudo é bom de ver... Evoé!

(Alex Contente)

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