quarta-feira, 26 de abril de 2017

País chikungunya

Pobre não procura o SUS para ser achincalhado (ou seja lá o que for) pela Saúde Pública; pobre não procura o posto de saúde na madrugada para pagar promessas em longas e intermináveis filas medonhas (quase sempre tumultuadas); pobre não procura as Unidades Básicas para marcar o dia e a data de sua morte; pobre só procura tão somente o precário e cada vez mais falido Sistema de Saúde para unicamente se tratar de uma possível doença ou, pelo menos, quem sabe, tomar um remédio para aliviar o sofrimento pelo qual está passando.

E agora pergunto: cadê os governadores, prefeitos, vereadores - eleitos pelo povo e para o povo - seja aqui em Caucaia, Fortaleza, Manaus, Belém, ou na baixa da égua, que não fazem absolutamente nadica de NADA no que diz respeito à moradia, ao saneamento, à qualidade de vida e, sobretudo, à saúde da população pobre, que morre à míngua???

A situação mostra nitidamente o desdém dos gestores (que só têm olhos pra roubalheira) com a saúde do ser humano (cada vez mais à beira da morte nas mãos da rede pública), além do colapso instalado na segurança pública, na educação e em quase todos os setores de gestão... já que pela visão politicamente correta dos governistas, sempre acima da razão e da coerência, o que mais importa é a velha política.

Manifesto-me como forma de propagar que a sensibilidade, a humanização e o amor ao próximo serão sempre a essência de toda a vida; e que além de brasileiro, sou cidadão, aqui ou em qualquer outro lugar, e como cidadão, pobre, que não tem como custear um plano de saúde... e que, como a grande maioria, quando adoece, tenha que recorrer, infelizmente, aos órgãos de saúde, sabido (é claro!), dos meus direitos e dos impostos exorbitantes que pago. Por isso e por tudo isso, que deixei de ir às urnas há muito tempo. E mais: não abaixo JAMAIS a cabeça para políticos pilantras, safados, sanguessugas, sádicos e bandidos!!!

(Alex Contente, cidadão descontente.)

quarta-feira, 19 de abril de 2017

terça-feira, 18 de abril de 2017

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CINQUENTA ANOS

(Com cinquenta anos aprendi que ainda tenho que aprender muito. Mais. Muito mais. ) Fazer cinquenta anos é entender que os desenganos também...

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